Besler, o único avião a vapor do mundo que conseguiu voar!
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Dois irmãos George e William Besler, um ex geólogo de 30 anos e o outro, um engenheiro mecânico dois anos mais novo, tinham conseguido realizar o sonho acalentado por Maxim, Langley e outros pioneiros da aviação. Graças ao seu trabalho, o avião a vapor, muito discutido, esperado e longamente planejado, no dia 12 de abril de 1933.
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O Travel Air 2000, pilotado por William Besler, correu célere na pista e alçou
vôo, sem qualquer som significativo, exceto um pequeno sussurro do motor e o
zumbido do vento movimentado pelas pás das hélices. Ao balançar as asas a 60
metros de altura (um sinal comum entre os aviadores), o piloto gritou “Ei!” e
pode ouvir os gritos do público postado no solo. A conversa dentro do avião,
segundo me relataram os dois inventores, era tão fácil quanto num automóvel
conversível.
O avião deixou seu rastro de vapor em três vôos, decolando, pousando e fazendo
curvas, numa média de 5 minutos cada vôo. No pouso, a vibração constante do
vapor vai se esvaindo e o som do movimento “puxa-empurra” característico dos
motores a vapor vai decaindo lentamente. A cada pouso, tão logo as rodas tocavam
no solo, Besler puxava uma pequena alavanca no lado do cockpit, o que invertia o
movimento do motor instantaneamente. Com este efeito, somente possível de se
obter com um motor a vapor, o pouso podia ser feito em pistas extremamente
curtas!
No método de frenagem de reversão da hélice, possivelmente só possível em
máquinas a vapor, o freio é aplicado acima do centro de gravidade da aeronave, o
que previne a brusca subida do nariz em paradas bruscas, como ocorre em aviões
com propulsão convencional. Quando os freios das rodas são acionados
repentinamente, a tendência dos aviões é dar cambalhotas e “crashar”
inevitavelmente. Não no avião a vapor, que mesmo tocando no chão a 80 Km/h,
consegue parar confortavelmente numa pista exígua de 60 metros.
Devido ao fato do avião a vapor ser tão silencioso quanto os pássaros em
altitudes maiores de 300 metros, ele poderia ter desempenhado um grande papel em
missões militares de reconhecimento. Aviões de guerra silenciosos eram então
extremamente desejados. Porém, o melhoramento tecnológico sob a forma do
desenvolvimento de silenciadores extremamente eficientes para os motores a
gasolina, inviabilizou o plano inicial de utilização de motores a
vapor.
O futuro a vapor que não aconteceu.
Um dos grandes sonhos para para os motores a vapor aeronáuticos, era a sua utilização em vôos estratosféricos. No ar rarefeito destas regiões, a 16 quilômetros acima da superfície, os especialistas concordavam que futuristas “navios voadores” iam voar a velocidades supersônicas. Neste ambiente sem nuvens e nem tempestades, os ventos constantes das altas camadas atmosféricas iram empurrar a grandes distantes as aeronaves, transportando passageiros, correios e cargas.
Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/10/besler-o-nico-avio-vapor-do-mundo-que.html
O futuro a vapor que não aconteceu.
Um dos grandes sonhos para para os motores a vapor aeronáuticos, era a sua utilização em vôos estratosféricos. No ar rarefeito destas regiões, a 16 quilômetros acima da superfície, os especialistas concordavam que futuristas “navios voadores” iam voar a velocidades supersônicas. Neste ambiente sem nuvens e nem tempestades, os ventos constantes das altas camadas atmosféricas iram empurrar a grandes distantes as aeronaves, transportando passageiros, correios e cargas.
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