sexta-feira, 6 de julho de 2012

Avião a vapor fazia 644 km com 38 litros de água!

Silencioso, eficiente convertendo 90 % da energia térmica em potência, 160 km com apenas 0,40 centavos de dolar, reaproveitando 90% da água utilizada, esse era o avião a vapor que vejamos aqui nas palavras do autor deste incrível texto:

Besler, o único avião a vapor do mundo que conseguiu voar!

Nos céus do aeroporto de Oakland na Califórnia, apareceu um estranho avião deixando um fino rastro de vapor. Os espectadores podiam ouvir os gritos de comemoração do piloto, de tão silencioso que era o motor. Eles assistiram o aparelho passar velozmente, mergulhando em direção ao solo a 160 km/h, depois da recuperação, iniciou uma curva suave já em procedimento de pouso. Aquelas pessoas tinham acabado de testemunhar pela primeira vez na história uma aeronave voar propulsionada por um motor a vapor!








Dois irmãos George e William Besler, um ex geólogo de 30 anos e o outro, um engenheiro mecânico dois anos mais novo, tinham conseguido realizar o sonho acalentado por Maxim, Langley e outros pioneiros da aviação. Graças ao seu trabalho, o avião a vapor, muito discutido, esperado e longamente planejado, no dia 12 de abril de 1933.
Este avanço espetacular no campo aeronáutico foi o resultado de três anos de um experimento secreto. Os inventores começaram as suas pesquisas em 1930, numa oficina em Emeryville na Califórnia. Poucas semanas depois, eles compraram um mecanismo boiler/motor de 150 cavalos que se mostrou decisivo para o sucesso do ambicioso projeto.

O Travel Air 2000, pilotado por William Besler, correu célere na pista e alçou vôo, sem qualquer som significativo, exceto um pequeno sussurro do motor e o zumbido do vento movimentado pelas pás das hélices. Ao balançar as asas a 60 metros de altura (um sinal comum entre os aviadores), o piloto gritou “Ei!” e pode ouvir os gritos do público postado no solo. A conversa dentro do avião, segundo me relataram os dois inventores, era tão fácil quanto num automóvel conversível.
O avião deixou seu rastro de vapor em três vôos, decolando, pousando e fazendo curvas, numa média de 5 minutos cada vôo. No pouso, a vibração constante do vapor vai se esvaindo e o som do movimento “puxa-empurra” característico dos motores a vapor vai decaindo lentamente. A cada pouso, tão logo as rodas tocavam no solo, Besler puxava uma pequena alavanca no lado do cockpit, o que invertia o movimento do motor instantaneamente. Com este efeito, somente possível de se obter com um motor a vapor, o pouso podia ser feito em pistas extremamente curtas!

No método de frenagem de reversão da hélice, possivelmente só possível em máquinas a vapor, o freio é aplicado acima do centro de gravidade da aeronave, o que previne a brusca subida do nariz em paradas bruscas, como ocorre em aviões com propulsão convencional. Quando os freios das rodas são acionados repentinamente, a tendência dos aviões é dar cambalhotas e “crashar” inevitavelmente. Não no avião a vapor, que mesmo tocando no chão a 80 Km/h, consegue parar confortavelmente numa pista exígua de 60 metros.
Devido ao fato do avião a vapor ser tão silencioso quanto os pássaros em altitudes maiores de 300 metros, ele poderia ter desempenhado um grande papel em missões militares de reconhecimento. Aviões de guerra silenciosos eram então extremamente desejados. Porém, o melhoramento tecnológico sob a forma do desenvolvimento de silenciadores extremamente eficientes para os motores a gasolina, inviabilizou o plano inicial de utilização de motores a vapor.

O futuro a vapor que não aconteceu.
Um dos grandes sonhos para para os motores a vapor aeronáuticos, era a sua utilização em vôos estratosféricos. No ar rarefeito destas regiões, a 16 quilômetros acima da superfície, os especialistas concordavam que futuristas “navios voadores” iam voar a velocidades supersônicas. Neste ambiente sem nuvens e nem tempestades, os ventos constantes das altas camadas atmosféricas iram empurrar a grandes distantes as aeronaves, transportando passageiros, correios e cargas.
Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/10/besler-o-nico-avio-vapor-do-mundo-que.html

Revolução Industrial

Links sobre o tema Revolução Industrial:

http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-industrial.htm


http://educacao.uol.com.br/historia/revolucao-industrial-evolucao-tecnologica-transforma-as-relacoes-sociais.jhtm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial


http://www.suapesquisa.com/industrial/


http://www.portalbrasil.net/historiageral_revolucaoindustrial.htm


http://www.algosobre.com.br/historia/revolucao-industrial.html

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolucao-industrial/revolucao-industrial.php

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Carro a vapor: o futuro do automóvel?


Anacrônico, antiquado e extinto, o carro a vapor pode ser uma das alternativas para a fabricação de automóveis no futuro. Mas como surgiram e como funcionavam os steamers?



Por Rogério Ferraresi
Fotos: Arquivo

Você já conhece os espelhos billet Rod & Custom? 
http://www.streetcustoms.com.br/revistas-carros/noticias/espelhos-billet-rod-custom.html

Para entender a história do carro a vapor é necessário voltar no tempo. E muito. Pode-se dizer que oprincipio do motor a vapor foi idealizado por Heron de Alexandria -(10 d.C. - 70 d.C.), o qual foi umsábio matemático e mecânico grego, do começo da era cristã (século I). Ele ficou conhecido porinventar um mecanismo para provar a pressão do ar sobre os corpos. Este engenho se chamaeolípila (do grego Æolipile)
 
Porém, a força do vapor só começou a ser usada para mover veículos, conforme os registros históricos, quando, em 1763, o oficial do exército francês Nicolas-Joseph Cugnot construiu umacanhoneira terrestre para movimentar peças de artilharia. A máquina tinha uma roda dianteira e duas traseiras, sete metros de comprimento , 3,42 metros de eixo e cerca de quatro toneladas de peso. O motor bicilindrico vertical, de 50 mil cm3, era “alimentado” por uma enorme caldeira, a qual ficava sobre a roda dianteira. Como era difícil de esterçar e não tinha freios, a canhoneira de Cugnot, que atingia 5 km/h, também causou o primeiro acidente automobilístico da história ao bater em um muro.


Pouco tempo depois James Watt criou um motor com condensador de vapor, montado por Willian Murdock (1784) em um triciclo funcional. Um americano chamado Reed, sete anos depois, inventou um gerador de vapor multitubular e, em 1891, Richard Trevithick, na Inglaterra, construiu um veículo a vapor para transporte de passageiros que atingia 15 km/h.


Na mesma época Oliver Evans, nos EUA, construiu um veículo anfíbio a vapor. A era das diligências a vapor começou, na Inglaterra, por volta de 1822, graças a Jules Griffith. Os escoceses Burstall e Hill,em 1824, também construíram modelos a vapor, sendo seguidos, em 1827, do inglês Goldsworthy Gurney, que colocou sua carruagem a vapor no serviço de transporte de passageiros, levando até 18 pessoas, à 20 km/h, no trajeto Londres-Bath-Londres.


Amédée Bollée, na França, fez veículos a vapor que atingiam até 40 km/h, sendo seguido de De Dion-Bouton-Trépardeaux, Léon Serpolet e Armand Peugeot.


Um Serpolet a vapor, em 1902, estabeleceu o recorde mundial de velocidade (120,797 km/h), sendosuperado, três anos depois, pelo Stanley Steamer americano (204 km/h).


Logo surgiram outras marcas de “steamers’ nos EUA, como American Baker, Brooks, Clark, Curran, Detroit, Gearless, Grout, Johnson, Lane, Mcdonald, Móbile, Ross, Scott-Newcomb, Locomobile, Withe e Delling. Até 1902, dos 909 automóveis emplacados em Nova Iorque, 485 eram movidos a vapor, sendo os restantes elétricos ou a gasolina. Os melhores eram os feitos por Abner Doble que, pelo seu aspecto externo, facilmente poderiam ser confundidos com veículos normais”, como o Cadillac e o Packard.

 

As diferenças ficavam na parte mecânica: começando pela dianteira, o Doble tinha, ao invés doradiador, um condensador, cuja função era receber o vapor do escapamento, ou seja, o vapor que já cedeu seu impulso motor. Depois, esse mesmo vapor era arrefecido por correte de ar, retornava aoestado líquido e era devolvido para a caldeira, diminuindo assim, os intervalos de reabastecimentocom água.


Após o condensador havia o ventilador e, ocupando todo o “cofre do motor”, a caldeira. Esta tinha como função gerar o vapor necessário à movimentação do veículo. A caldeira era aquecida por fogo direto, servindo como combustível gasolina, álcool, querosene, diesel ou qualquer outro tipo de substância semelhante que fosse mais barata. Perto dos pés do motorista localizava-se o tanque de água, seguido do motor, ligado diretamente ao eixo traseiro (de tração) por um cardã. O tanque de combustível, como nos outros carros, ficava atrás do eixo, no fim do chassi.


Uma grande vantagem do motor a vapor era o menor desperdício de energia: eles alcançam até 90% de rendimento térmico, enquanto os motores comuns não chegam a 50%. E os steamers também não necessitavam de um complicado sistema de arrefecimento, com radiador e mangueiras. Além disso, eles mantinham o mesmo torque tanto parados quanto em movimento. Os vendedores, para provar isso, colocavam em prática um teste simples: mantinham o párachoque de um carro com motor à combustão encostado em uma parede e, com o motor em marcha lenta, engatavam aprimeira e soltavam a embreagem.


O carro com motor de ciclo Otto obviamente “morria”, mas no steamer as rodas traseiras entravam em movimento sem que o motorista acelerasse, deslizando no solo até a parede cair ou os pneus estourarem. Assim, conclui-se que os modelos a vapor não precisavam de embreagem e nem decaixa de câmbio. E mais: as acelerações eram suaves e a aptidão para subir ladeiras muitosuperiores, o que ocorria devido a “reserva de potência” da caldeira, que podia ser empregada sem orisco de superaquecimento (ou de ultrapassar o limite de giros do motor).


A máquina a vapor não gastava óleo: a lubrificação ocorria por injeção permanente de gotas de óleona corrente de vapor admitida pelos cilindros. Não havia a necessidade de substituição periódica e o consumo era irrisório. Finalizando as vantagens, o carro a vapor era muito silencioso: trafegando a 50 km/h, um Doble produzia apenas o ruído do atrito da borracha dos pneus no asfalto. Naturalmenteexistiam alguns problemas, sendo mais comuns os entupimentos, mas estes, na tubulação de combustível, também ocorrem nos motores de ciclo Otto.


Por outro lado, com a caldeira fria, era necessário esperar cerca de dois minutos até que se conseguisse a pressão máxima para a partida. A velocidade inicial era bem baixa nos primeiros 10 minutos e ambas as características, somadas, deixavam os motoristas impacientes, o que começou a diminuir o interesse pelos steamers, especialmente após a criação do motor de arranque, o qual substituiu a manivela dos carros com motores Otto.
A última fábrica a fazer steamers em série foi a Doble, cuja produção cessou em 1932, ocasião na qual a empresa produzia e excelente modelo E, equipado com propulsor a vapor por expansão múltipla dequatro cilindros, desenvolvendo 125 cv a 1.500 rpm e possibilitando ao carro fazer até 140 km/h. Pesando 2.000 kg, um Doble E custava, na segunda metade dos anos 20, cerca de US$ 8 mil, enquanto que um Ford Modelo T era oferecido por US$ 290. Assim, por fabricar um produto caro, certamente a crise de 1929 também ajudou a inviabilizar a montagem do Doble.
Até a década de 50, entretanto, o industrial Abner Doble não abandonou a idéia de voltar a fazerautomóveis. Nessa época, inclusive, havia quem sustentasse a idéia de que a volta dos steamers dependia apenas o emprego da energia atômica. Acredita-se que, caso fosse possível a construção de uma pilha atômica leve (arrefecida por água, como as empregadas no submarino USS Nautilus), o carro a vapor seria o meio ideal de transporte, pois se teria uma fonte inesgotável e baratíssima de calor. Porém (e por motivos óbvios), nunca foi feito um “atomic steamer”. Se a produção em série de steamers foi abandonada com o fim da Doble, o mesmo não se pode dizer quanto à construção de protótipos experimentais. A McCulloch, nos EUA, e a Henschel, na Alemanha, bem como a Singer e aSentinel, na Inglaterra, se dedicaram a estudar o problema


Posteriormente, nos anos 60, a Ford promoveu alguns projetos da Willians Engine e a STP, deAnthony "Andy" Granatelli, montou um protótipo a vapor. Além disso, em parceria com a Lear, deWilliam (Bill) Powell Lear, a STP montou um monoposto de Formula Indy, motivo por pistões a vapor, que desenvolvia 800 cv.


A GM se interessou pelo tema em 1969 e montou dois steamers “modernos”, o SE-101, baseado noPontiac Grand Prix, e o SE-101, Chevrolet Chevelle, ambos empregando o chamado “sistema Besler”. Um dos fatores que, segundo a GM, inviabilizou a produção de tais carros, foi o peso do propulsor do SE-101, 200 kg, o qual só desenvolvia metade da potencia de um V8. Dois anos depois empresas como Team Engine System, Esso, Bendix e Ricardo uniram-se a Chrysler, desenvolvendo estudos mais profundos,  mas os resultados continuaram deixando a desejar.


Pouco depois, devido a crise do petróleo de 1973, a SAAB (fábrica sueca que encerrou suas atividades nesse ano) iniciou estudos visando a produção de um steamer, projeto encabeçado pelo Dr. Ove Platell. Dele resultou um sistema que inovou por empregar nitreto de bromo, um isolante elétricoque conduz o calor tão bem quanto os metais. O protótipo de 160 cv da SAAB ficou pronto no ano seguinte, quando a Fiat também apresentou um protótipo de um carro a vapor de 50 cv.


Ainda em 1974 Peter Pellandine, que fabricava carros esporte, atendeu um pedido do governoaustraliano e construiu um veículo a vapor de dois cilindros, hoje exposto no National Motor Museum de Birdwood. Pellandine continuou, desde então, a se dedicar ao tema, tendo feito, inclusive, carros a vapor para quebrar recordes de velocidade. O governo dos EUA também se interessou pelo assunto e, nos anos 70, encomendou a AMF, por intermédio de seu ministério dos transportes, um protótipo detaxi steamer.

O assuntou voltou a obter destaque em 1996, ocasião na qual a R&D, uma empresa do grupo Volkswagen, contatou a Enginion AG para construir os carros ZEE, sigla de Zero Emissions Engine. Desse projeto resultaram veículos a vapor que entravam em pleno funcionamento após 30 segundos, sendo o modelo mais avançado o EZEE03, de 220 cv, que teve como base a estrutura do Skoda Fábia. Curiosamente o projeto também foi abandonado.


Por fim, em 25 de agosto de 2009, ingleses bateram o recorde de velocidade para carros a vapor, superando a velha marca estabelecida pelo Stanley Steamer em 1906. O acontecimento ocorreu nabase aérea de Edwards, no deserto de Mojave, EUA.


O veículo empregado, o British Steam Car, pilotado por Charles Burnett III, estabeleceu o novo recorde mundial de 225.055 km/h . E fica pergunta no ar: será que um dia voltaremos a ter carros a vapor em nossas ruas e estradas? Só o tempo dirá.!


Vapor não foi superado


Certamente que o motor a vapor foi a base da Revolução Industrial iniciada pelos ingleses no século XVIII. Sem este tipo de tecnologia não seria possível o processo capitalista avançar como de fato ocorreu. Não teriamos fábricas, teriamos manufaturas e artesão trabalhando até hoje em suas corporações de ofícios. A primeira Revolução Industrial foi feita a  ferro e vapor!
Entretanto, aprendemos desde cedo nas escolas que tudo isso foi passado, que essa tecnologia foi superada pela invenção do motor a combustão interna a gasolina, diesel, etanol, gás, etc. Isso aconteceu durante a Segunda Revolução Industrial quando as mega empresas multinacionais passaram a dominar o cenário político mundial e o petróleo passou a ter grande importância econômica para grandes empresários e países.
Mas, será que a tecnologia a vapor foi mesmo superada pela invenção do motor a combustão interna?
Certamente que não, os motores de combustão interna foram preferidos porque combinão com o modelo capitalista moderno baseado na extração e comércio do petróleo. E a imagem de locomotivas fumacentas usando carvão poluidores mostradas nos livros didáticos nem de longe mostra a tecnologia que foi desenvolvida no sistema a vapor no final do século XIX e todo século XX. Vejam alguns exemplos, este carro foi o recordista de velocidade no início do século XX alcançando 320 km/h:




Existem muitos outros exemplos que irei mostrar aqui. Certamente que você também irá crer na viabilidade desssa tecnologia abandonada como muitas outras.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Evolução do motor a vapor


A EVOLUÇÃO DO MOTOR Á VAPOR

O homem no decorrer do seu processo evolutivo, em determinado momento necessitou de fontes de energia para produzir trabalho. No inicio, utilizou a própria força muscular,
Em seguida utilizou a energia de animais, e de elementos da natureza: Tração animal (Cavalos, Mulas), Força Eólica (Moinhos de Ventos, Caravelas), e a Força Hidráulica (Rodas dágua).

Dominando os elementos da natureza, o homem prospectou minérios, descobriu o ferro e os metais, aprendeu a moldar estes metais, e criou a metalurgia. Que associada ao fogo e a água, passou a gerar energia através da pressão do vapor.
E foi esta energia que passou a impulsionar as máquinas e veículos do mundo. Durante séculos o motor á vapor foi o único motor existente, e qualquer outro tipo de motor era inconcebível...

A evolução do aproveitamento da energia do vapor, ocorre na seguinte seqüência:

130AC.
Heron de Alexandria (Egito) constrói um dispositivo esférico, que girava movido pela pressão de escape do vapor (Princípio de ação e reação). Denominou o seu invento de Eulópila:


1550.
O Missionario (Jesuita) holandês Ferdinand Verbiest, constrói e demonstra perante o Imperador da China Shun Chih, um pequeno veículo (Espécie de brinquedo) de 4 rodas, autopropelido, que utilizava um jato de vapor soprando sobre um cata-vento que movimentava o veículo. Na época isto foi considerado uma mera curiosidade.

1601
O italiano Giovanni Batista della Porta, publica o projeto de uma máquina para bombear água, utilizando a pressão do vapor.

1629
Giovanni Branca, químico italiano constrói um motor, onde um jato de vapor movimentava uma turbina, cujo movimento é otimizado através de engrenagens redutoras e produz trabalho útil.

1663
Surge uma necessidade: No norte da Inglaterra o carvão de pedra (antracita) é retirado de minas cada vês mais profundas. As galerias destas minas se enchem de água, a qual é removida por intermédio de baldes e cordas. Atento ao problema Edward Somerset, Marques de Worcester constrói um dispositivo movido a vapor, que remove 100 litros de água, em cada descarga que ocorre a cada 4 minutos. Considera-se este dispositivo, como a primeira máquina a vapor que produziu trabalho útil.

1680
Sir Isaac Newton, físico inglês esboçou uma carruagem movida á vapor, usando o princípio de Giovanni Branca.

1690
O francês Denis Papin utiliza a condensação do vapor sob um embolo para produzir sucção. Neste motor a caldeira e o cilindro do motor são a mesmo componente. Obs Papin é o inventor da Panela de Pressão que acelera o cozimento de alimentos





Fonte : http://www.wernervana.com/vapor.html

Máquina a vapor



Máquina a Vapor
Pequeno Histórico
Edmar Mammini
No início do século XVIII (18) um estudioso francês de nome Denis Pepin percebeu que ao ferver água em uma panela hermética, a pressão do vapor acumulado e a temperatura da água subiam na mesma proporção. Percebeu também que se cozinhássemos qualquer alimento nessa panela devido a temperatura mais elevada e cozimento era bem mais rápido. Tinha inventado a panela de pressão.
Percebeu também que ao esfriar a panela n’água ela formava vácuo onde antes havia ar.
Fez então um cilindro com um pistão móvel e uma haste fixa a este que chamou de êmbolo.
Aqueceu como se fosse uma panela de pressão e o êmbolo se moveu com a pressão do vapor formado; esfriou n’água e notou que o êmbolo voltava ao seu estado ou posição inicial; notou mais, a força do êmbolo era enorme com relação a força humana.
Essa experiência se deu em 1712 e ele sem saber tinha inventado o principio de funcionamento da máquina a vapor.
Dois ingleses de nomes , James Watt e Thomas Newcomen tomaram conhecimento do fato e puseram a funcionar esse êmbolo que ia e vinha ao ser aquecido e esfriado ligado a uma bomba d’água para sugar a água das minas de carvão e ainda mais, usá-las na distribuição de água para a cidade. Era água mineral, bastava filtrar somente.
A máquina era lenta devido à inércia de aquecer e esfriar, James Watt inventa então a máquina de condensação externa e também a caldeira para gerar vapor. Tudo isso em muito baixas pressões, quase atmosféricas. Para que isso acontecesse foi necessário adicionar válvulas para a admissão do vapor e depois sua saída para o condensador. O ano era de 1770 e tinham inventado a máquina a vapor. Essa máquina tinha um movimento de vai e vem somente.
Mais uma vez James Watt inventou um dispositivo para transformar o movimento de vai e vem em rotação; inventando o que é hoje conhecido como paralelogramo de Watt para transformar o movimento de vai e vem em um movimento de bascular uma grande haste e esta estaria ligada a uma biela e um eixo manivela e estes componentes transformam o movimento de vai e vem em movimento de rotação, isto se deu no ano de 1781. A partir daí a coisa foi evoluindo cada vez mais. Mas a máquina a vapor já estava inventada e sem dúvida o mérito é de “James Watt”.
No inicio do século XIX (19) um outro inglês de nome Trevithick desenvolve a máquina a vapor que funcionava a pressão. Não seria mais necessário o uso do condensador. Com essa invenção foi possível ser construídas máquinas portáteis e autoportantes como é o caso das locomotivas. A primeira locomotiva experimental foi feita por Trevithick, entretanto a primeira para uso em serviços foi feita por Stephenson, que inventou também as válvulas de inversão de sentido de rotação.
Em seguida vem um americano de nome Fulton e coloca e primeira máquina a vapor em um barco e assim o mundo já possuía forma automotriz para tocar os equipamentos sem depender de intempéries ou animais de tração.
A máquina a vapor foi a maior invenção do milênio, a roda e a pólvora foram invenções do mesmo calibre e que revolucionaram o mundo em milênios anteriores.
Sem a invenção da máquina a vapor a revolução industrial não teria acontecido no século XIX .
A energia para aquecer a água a gerar vapor para fazer isso tudo funcionar vinha da queima do carvão mineral que é abundante na natureza de forma que seu custo é bem baixo.
As fornalhas para fazer funcionar as caldeiras que queimavam carvão mineral foram os primeiros poluidores do meio ambiente, e sem eles estaríamos ainda andado a cavalo ou a pé e navegando a vela.
Foi o preço a ser pago para melhorar a nossa vida, e envenená-la também.

The Beam Engine
A máquina a vapor de James Watt
Um pequeno histórico. A máquina a vapor como conhecida hoje teve seu desenvolvimento durante mais de um século. Veja neste mesmo sítio o pequeno histórico. James Watt foi quem mais se dedicou ao assunto e ao projeto, bem como na execução dos protótipos e após isso, na industrialização das mesmas. Entretanto quem deu o toque final na máquina que estamos apresentando neste artigo foi Thomas Newcomen. Ambos eram ingleses. O modelo que estamos descrevendo também é inglês.
O modelo em tela é o que se chama em língua inglesa de “Beam Engine” sua tradução literal seria “Máquina de Feixe” , em língua portuguesa chamam-na de “Maquina de Watt”. Ela tomou essa forma no ano de 1781, portanto já tem cerca 230 anos . O modelo entretanto foi adquirido na Inglaterra em 1986, da firma “Stuart Turner” que ficava em Henley-on-Thames. Quem a importou foi o Sr. Aldo Andreoni.
Ela veio toda desmontada e com um desenho para que se a montasse. Ele tentou ,errou , e pediu minha ajuda (Edmar Mammini) em 1987; e eu o auxiliei no serviço, entretanto faltava a caldeira, ele só havia importado a máquina e mais, sem a bomba de recalque e nem trocador de calor(condensador), enfim ele tinha somente a máquina. Pediu para que eu fizesse o restante e que foi feito, mas que levaram anos. O serviço foi terminado em 1992.

A máquina é quase toda em ferro fundido cinzento, porém parafusos, bielas, eixo, hastes de comando e afins são de aço carbono 1020.A Caldeira é do tipo Clyde, muito semelhante a Scotch, a única diferença é que a Clyde tem o fundo seco e a Scotch tem o fundo com água circulando, aumenta o rendimento e dificulta a manutenção. A caldeira é toda em cobre e soldada a prata. O coletor de fumaça e a chaminé é em latão e também soldada a prata. É uma peça digna de ser exposta em um museu de tão bem feita que ficou.
A caldeira foi projetada e construída pelo autor em 1992, foram feitas 3 delas, sendo uma para mim e que se vê no conjunto motriz dentre as fotos do sítio *. Foi inicialmente usada para tracionar o “ Princess Beatrix” a segunda é essa que aí está, a terceira foi usada em um modelo do Sr. Vicente Llaberia.
A bomba de recalque é do tipo “ Burrinho Hidráulico” é uma bomba também da Stuart Turner que opera com vapor vivo direto da caldeira, tem uma conformação toda especial, muito difícil de ser construída devido a precisão que devem ter suas furações; um erro de 3 centésimos de milímetro já começa a complicar o funcionamento.
A peça é toda feita em bronze naval e aço inox. Seu desempenho é espantoso e sua eficiência idem .
O trocador de calor tipo Casco e Tubos (Shell & Tubes) é todo em cobre e soldado a prata . Ele recebe o vapor de exaustão do motor de Watt e aquece a água que a bomba manda para a caldeira para repor o vapor consumido. Tanto bomba como trocador estão em perfeito estado de funcionamento.
A Caldeira é aquecida a gás do tipo GLP ( gás liquefeito de petróleo) o mesmo que usamos em bujões em nossas casas para cozinha e banheiro. O rendimento é muito bom. O queimador é do tipo fogão a gás, ou seja uma placa cheia de furinhos.
O Motor de Watt possui uma característica que o distingue dos demais. É o seguinte: o cilindro motor está na vertical, o êmbolo do cilindro está conectado a um balancim através de um paralelogramo de Watt * o balancim tem na outra extremidade uma biela que por sua vez está conectada a um eixo manivela e esta é console com o eixo motor que suporta o volante e a polia motriz. Neste eixo console está um excêntrico que dá o comando e através de uma haste, movimenta o conjunto distribuidor do vapor e da exaustão.

· Paralelogramo de Watt é um conjunto de hastes montada de tal forma que ao se movimentar para cima e para baixo um dos lados do paralelogramo o movimento de mantém paralelo ao fixo e mais sempre no prumo; dando um movimento linear ao êmbolo do motor.
Esse tipo de máquina foi muito usado em estações de bombeamento de água e em indústrias têxteis no século XIX (19) e algumas chegaram a meados do ´seculo XX (20) .
Ainda existem em museus ao redor do mundo e uma em especial. Fica em Londres na “ Kew Station” estação de tratamento de água mais antiga da Inglaterra, foi a maior já construída. A haste basculante pesa 35 toneladas. Ainda funciona todos os fins de semana para deleite dos turistas.
O modelo apresentado está numa escala aproximada de 1:10 e está em perfeito funcionamento. Tendo sido recuperada depois de alguns anos de abandono pelo seu antigo proprietário o Sr. Aldo Andreoni, já falecido. Foi por mim adquirida e recuperada em todos os seus detalhes está em estado de nova.







Fonte original: http://ferrimodel.tripod.com/hist_maq_vap_.htm

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Objetivo

Este blog tem por objetivo refletir e analisar  temas relacionados a conteúdos que interessem a aqueles que possuem forte afinidade com a pesquisa da história em geral e das disciplinas afins tais como filosofia, antropologia, geografia, paleontologia e arqueologia. Para aqueles que são apaixonados pelos mistérios das chamadas Ciencias Humanas, este é o vosso lugar! Esperamos que esse espaço possa cumprir seu papel que é contribuir para o despertar do gosto pela pesquisa acadêmica. Ao mesmo se busca aproximação com a pesquisa tecnológica e tudo que é interessante no mundo da ciência. Sejam bem vindos.